Numa região da África tinha um vilarejo pequeno e seus habitantes descendentes de uma tribo. As famílias viviam da plantação de mandioca, milho, cana de açúcar e variedades de frutas e verduras.
Suas crianças passavam o dia a brincar e os maiores ajudavam seus pais no campo, o trabalho era duro todos os dias.
Por vezes toda a colheita se perdia devido à invasão de grandes elefantes.
E por lá chegou uma senhora e outros jovens missionários que vieram para trabalhar na vila com o objetivo de ajudar na melhoria da qualidade de vida e educação das crianças e adolescentes.
Entre todas as ações que foram iniciadas, a escola foi a maior obra e que deu mais trabalho, também a mais concorrida para as crianças.
No fim de semana os missionários foram chamados na tenda do chefe e este anunciou que as turmas seriam limitadas e saindo da tenda chegou perto de uma árvore e fez uma marca de mais ou menos um metro de altura. O que ele explicou é que só as crianças de altura no máximo até a marca na árvore poderiam assistir às aulas e aprender a ler.
Houve um grande debate sobre o assunto em questão com o chefe e ele não aceitou o ponto de vista das missionárias e dando fim à reunião o chefe mandou que todos fossem embora e que acatassem suas ordens.
E quando foram saindo da tenda do chefe guiados por um auxiliar questionaram mais uma vez a questão e o auxiliar explicou:
- O chefe não sabe ler e nem escrever, mesmo que as crianças que tenham até um metro aprendam ler e escrever, só podendo tomar o lugar do chefe após sua morte quando este já estiver muito velho. Já os adolescentes acima de um metro colocam a liderança do chefe em risco, pois podem em poucos anos convencer os habitantes da tribo que o chefe não serve para comandar a tribo porque não tem novas idéias. E assim os missionários aceitaram a conclusão feita pelo auxiliar do grande chefe.
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