sábado, 1 de setembro de 2012

DURA LEMBRANÇA

O espinho da rosa vermelha Espeta a palma da mão Quando se colhe suas pétalas E misturam ao sangue + que positivo Ardente do meu corpo Acúmulos de jornadas Constantes dos banquetes Que passamos noites adentro Do nosso aposento que Chamamos de ninho do amor Como nossos beijos Lábios vermelhos de paixão Tanto o espinho como a rosa Símbolo do amor e do ódio Que vive entre nós E o tempo este que gira E converte partes mortas Em cinzas de passado E choram lágrimas escuras E faz lembrança o passado Que um dia foi um rosal