quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O taxista e o Pastor.

João trabalhava como taxista no grande centro de São Paulo, casado e com dois filhos, alguns membros da família como tios e tias eram evangélicos. Por muitos anos viveu dividido, hora ateu, hora católico ou simpatizante das religiões da moda.

Um velho amigo do ponto de táxi o qual conversava muito nos momentos de espera de clientes, era evangélico e todo o dia pregava a palavra de Deus para João, falava da necessidade de ter Deus no coração e de seguir a palavra e que devia fazer uma visita no seu templo no fim de semana e que levasse a mulher.

João chegou a casa e contou para sua mulher o convite do amigo, a mulher questionou o marido sobre a opinião que tinha sobre homens que guiavam certas religiões, principalmente sobre o tema do dízimo que os fiéis contribuíam para as igrejas. Mas João falou que iria, em consideração ao amigo.

Chegado ao fim de semana João, mulher e os filhos se arrumaram e foram ao culto das sete horas, o templo estava cheio pessoas de todas as classes e todos felizes. O culto iniciou com grupos vocais cantando louvores, logo após, o pastor fez sua pregação que durou cerca de trinta minutos. O tema da pregação “a ganância e a honestidade do ser humano” e no fim do culto o amigo o apresentou as várias famílias que vieram conhecê-los e não tiveram tempo de serem apresentados ao Pastor.

Na semana seguinte João estava com seu táxi no estacionamento de um supermercado e um senhor veio em sua direção perguntando se o táxi estava livre, João abriu a porta para o homem que colocou as bolsas no banco de trás e sentando no banco do carona passou o endereço para a corrida. João reconheceu o homem era o pastor, se limitou a responder os questionamentos do homem e em vinte minutos estava diante da casa do homem.

João passou o preço da corrida e devolveu o troco ao homem, quando já ia ligando o veículo o homem tocou no vidro da porta do carona e com uma nota na mão, disse:

- meu caro, você errou no troco, me deu dinheiro a mais.

João agradeceu ao pastor e deu a partida no veículo. A partir daquela data passou a freqüentar o culto todas as semanas e se firmou na presença de Deus.