sábado, 7 de agosto de 2010

Sinatra no sítio do seu Queiroz.

Parte 1 - A tempestade e o pouso.

Ano de 1975, uma pequena aeronave levanta vôo do recém inaugurado aeroporto do Rio de Janeiro o Galeão, levava dois passageiros e um piloto, seu destino Belo Horizonte no estado de Minas Gerais às 16h30min da tarde.
Após trinta minutos de vôo a aeronave se encontra com uma tempestade de fortes ventos, naquele momento já estavam sobrevoando o estado de Minas Gerais em contato com a torre no Rio recebeu a orientação para desviar a rota para o interior do estado no intuito de fugir da tempestade. Os passageiros estrangeiros ficaram nervosos diante da situação e conforme o piloto a torre do Rio os orientou a não retornar. O vendaval acompanhou a rota na qual a aeronave seguia para o interior e quando voava sobre a cidade de Lafayete, não foi possível manter o vôo e o piloto começou a descer para tentar encontrar uma área plana para que pudesse pousar. Não houve mais contato com a torre, o relógio mostrava 17h40min minutos e a claridade da tarde mostrava um grande campo de forragem verde e rasteira.
O piloto avistou uma área que seria possível pousar e a decisão foi rápida e a possibilidade de danificar a aeronave era quase nula, deu uma volta de reconhecimento e avaliação da direção do vento. O pouso foi feito sem riscos e com a aeronave no chão os passageiros não desceram, após alguns minutos viam-se ao longe alguns pontos de luzes de um veículo em direção à aeronave era uma Rural 1967 o vento era forte e já estava ficando escura. O veículo parou e dele desceu um senhor que veio de encontro do piloto que também já estava fora da aeronave. Foi uma conversa rápida entre os dois homens e o piloto pediu que os dois estrangeiros passassem para o veículo enquanto ele o piloto passava as bagagens para o veículo.

Próxima semana: Cap II.