É demais o que
tenho
Um bloco de folhas
E uma caneta ao
lado
Meus velhos óculos
A máquina de
escrever
Está encostada ao
lado
A mão que desenha
o pensamento
Não é humilde nem
singela
Tenta redigir
fielmente a palavra
A letra do meu
alfabeto
As vezes em verbo
chora
Por razoes
inexistentes
Mas é cheia de
amor
Mesmo escrita no
silencio
Fala aos corações