terça-feira, 14 de setembro de 2021

O mar de Angra dos Reis

 Este poema faz parte do livreto - (Poemas para a minha terra) 


 

O carro desponta no último túnel

Da escuridão das cavernas

Da umidade em gotas, das suas pedras escuras

E surge a claridade do sol

Que nos comprime a retina

Com raios coloridos

Que transpassam pelas frestas

Das copas imponentes das árvores

Neste momento no horizonte surge

O mar de Angra dos Reis, já se pode mirar

Uma de suas ilhas

Das centenas que povoam sua baía

Aqui de cima se vê o espelho

Da superfície verde de suas águas

E que se confunde com os olhos

Da garota que a pouco partiu.