Este poema faz parte do livreto - (Poemas para a minha terra)
O carro desponta no último túnel
Da escuridão das cavernas
Da umidade em gotas, das suas pedras
escuras
E surge a claridade do sol
Que nos comprime a retina
Com raios coloridos
Que transpassam pelas frestas
Das copas imponentes das árvores
Neste momento no horizonte surge
O mar de Angra dos Reis, já se pode mirar
Uma de suas ilhas
Das centenas que povoam sua baía
Aqui de cima se vê o espelho
Da superfície verde de suas águas
E que se confunde com os olhos
Da garota que a pouco partiu.
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